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1.
Rev. bras. educ. méd ; 45(supl.1): e105, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279887

ABSTRACT

Resumo: Introdução: A atividade de mentoria pode ser vista como um relacionamento especial entre mentor e mentorado que pode contribuir para a transição entre o ensino médio e a universidade. No ano de 2020, com a pandemia de Covid-19, houve a necessidade de migração súbita das atividades presenciais acadêmicas para o ensino utilizando as plataformas digitais, o que desencadeou mudanças na estratégia pedagógica das escolas médicas e, consequentemente, impactou as atividades de mentoria. Relato de experiência: Por meio de análise do discurso dos mentores do primeiro ano do curso de Medicina de uma universidade particular, ao longo do ano de 2020, discutimos os registros que ocorreram em tempo real após cada encontro semanal em sala virtual exclusiva, na qual os mentores podiam compartilhar livremente suas impressões, considerações e depoimentos sobre o desenvolvimento de cada sessão de mentoria. Discussão: A mentoria não trata apenas do desempenho acadêmico, mas também proporciona uma visão mais ampla das questões relacionadas ao estudante e ao seu contexto, favorecendo o desenvolvimento do docente, do discente e da instituição. A mudança para as plataformas digitais não se mostrou um problema, com rápida adaptação dos envolvidos. A percepção de pertencimento e a participação do grupo foram fatores importantes no desenvolvimento da mentoria, e o acolhimento saudável dos estudantes e mentores demonstrou um fortalecimento no senso de auto humanidade. Conclusão: Estudantes e mentores cultivaram um espaço para discussão de suas rotinas no desenvolvimento do ensino e aprendizagem. Diante do cenário epidemiológico atípico, houve a percepção de que os estudantes enfrentaram problemas semelhantes e buscaram, em conjunto, sugestões para soluções. Os mentores concluíram que uma programação comum, formal, para as sessões de mentoria não deveria ser aplicada rotineiramente.


Abstract: Introduction: The mentoring activity can be seen as a special relationship between mentor and mentee, which can contribute to the transition from high school to university. In 2020, amid the Covid-19 pandemic, there was a sudden shift from face-to-face academic activities to meetings using digital platforms, triggering changes in the educational strategy of medical schools, and, consequently, impacting mentoring activities. Experience report: Through discourse analysis of accounts given by mentors of first year medical students at a private university in 2020, we discussed the records made in real time after each weekly meeting in an exclusive virtual room, in which they could freely share their experiences, impressions, considerations and testimonies about the development of each mentoring session. Discussion: Mentoring is not just about academic performance and provides a broader view of issues related to the student and their context, favoring the development of the teacher (mentor), student (mentee) and even the institution. The change to digital platforms was not a problem, as those involved swiftly adapted accordingly. The perception of belonging and participation in the group were important factors in the development of mentoring and the healthy reception of students and mentors demonstrated a strengthening in the sense of self humanity. Conclusion: Mentees and mentors cultivated a space for discussing their routines in the development of teaching and learning. In view of the atypical epidemiological scenario, there was a perception that students faced similar problems and sought suggestions for solutions together. Mentors concluded that a common, formal schedule for mentoring sessions should not be applied routinely.


Subject(s)
Humans , Education, Medical/methods , Mentoring , COVID-19 , Schools, Medical , Mentors/psychology , Faculty
2.
Rev. bras. educ. méd ; 45(supl.1): e104, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279882

ABSTRACT

Resumo: Introdução: Em 2018, foi implantado no curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo um novo projeto pedagógico do curso (PPC). Nessa construção, surgiu a oportunidade de incluir um módulo para a prática da mentoria, pois havia várias questões relacionadas à vida no câmpus que vinham preocupando a comunidade, tais como a necessidade de os alunos e professores apropriarem-se do PPC, o fato de os discentes ainda muito jovens serem afastados da família, estudantes oriundos de escolas tradicionais pouco afeitas às metodologias ativas de ensino-aprendizagem que constituem a base do curso, a avaliação somativa e a recuperação do desempenho insatisfatório, o trote, o convívio com a diversidade, a autonomia do aluno e o processo de formação e identidade do profissional médico. Relato de experiência: No novo PPC, o módulo de Estudos Orientados garantiu o espaço para a mentoria dentro da grade curricular do primeiro ao terceiro ano, em pequenos grupos protegidos. Ao fim do primeiro ano, a avaliação regular da docência revelou dificuldades que foram superadas com a capacitação dos docentes para a atividade da mentoria, viabilizada com o auxílio de profissionais externos e experientes que ajudaram a dar identidade à mentoria, ajustada às características do curso e do PPC. A avaliação seguinte revelou melhora evidente da percepção dos alunos e professores. Nesse momento, a consulta feita com a maioria dos envolvidos trouxe novas informações que permitiram estabelecer diretrizes norteadoras para a atividade em cada ano do curso. Discussão: Todo o processo de implantação do módulo, dividido em três etapas, foi muito rico e exigiu a participação de todos os envolvidos. Conclusão: Nossa experiência permite inferir que, por suas características complexas e mutáveis, a mentoria deve ser construída em estreita relação com a comunidade e ajustada às necessidades de cada curso e do seu projeto pedagógico.


Abstract: Introduction: In 2018, a new pedagogical project (PP) was implemented in the medical course of the Faculty of Medical and Health Sciences of the Pontifical Catholic University of São Paulo. In this framework the opportunity arose to include a module for the practice of mentoring. At that time there were several issues related to life on campus that had been worrying the community, such as the need for students and teachers to take part in the PP, very young students living away from their families, students from traditional schools unfamiliar with the active teaching-learning methodologies that form the basis of the course, summative assessment and recovery from unsatisfactory performance, hazing, living with diversity, student autonomy and the construction process of the identity of the medical professional. Experience report: In the new PP, the Guided Studies module guaranteed a space for mentoring within the curriculum from the first to the third year, in small, protected groups. At the end of the first year, the regular teachers' assessment revealed difficulties that were overcome through teacher training in mentoring, supported by experienced teachers who helped to give identity to the mentoring, shaped to the characteristics of the course and the PP. The following evaluation revealed an evident improvement in the perception of students and teachers. A survey was conducted at that time among the majority of those involved, bringing to light new information that allowed for mentoring guidelines for each year of the course to be established. Discussion: The entire three stages implementation process of the module was very rich and required the participation of all those involved. Conclusion: This experience allows us to infer that, due to its complex and changeable characteristics, mentoring must be built in close relationship with the community and adjusted to the needs of each course and its pedagogical project.


Subject(s)
Humans , Curriculum , Education, Medical/methods , Mentoring , Schools, Medical , Problem-Based Learning/methods , Teacher Training
3.
Sci. med ; 22(2): 86-90, abr-jun. 2012.
Article in English | LILACS | ID: lil-661320

ABSTRACT

Aims: Traumatic brain injury is a common and costly trauma that may lead to hypopituitarism. Its complications may have great impact on public health, especially in children. This study evaluates the prevalence of immediate hypopituitarism in children who suffered mild traumatic brain injury. Methods: Children who were admitted in the emergency service of Unidade Regional de Emergência – Conjunto Hospitalar de Sorocaba due to traumatic brain injury were evaluated for the study. Every patient underwent a head computed tomography at admittance and was classified according to the Glasgow Coma Scale, being traumatic brain injury graded in severe (<9), moderate (9-12) or mild (>12). Those whose parents or guardians agreed to participate and presented mild trauma were included in the study and invited to perform a neuroendocrinological evaluation. Results: Sixty-eight children were admitted with traumatic brain injury, and 21 agreed to participate. Five patients did not perform the urine and blood exams, two had a moderate TBI, and one had a severe TBI, and therefore were excluded from data analysis. Among the 13 patients whose exams were performed in less than 48 hours from the trauma, five (38.5%) presented hormonal alterations, respectively: single thyroid-stimulant hormone (TSH) elevation, single insuline-like growth factor 1 (IGF-1) elevation, single cortisol elevation, combined folicule-stimulant hormone (FSH) and prolactin elevation, and combined TSH and FSH elevation. None presented symptoms of hypopituitarism. There was no association between head image alterations and hypopituitarism. Conclusions: The results found in this study lead to probably little significant endocrine dysfunctions, as such hormonal increases may be related to acute trauma response. Considering the literature and the results, it is possible to speculate that the relationship of traumatic brain injury with hypopituitarism in children is different from adults.


Objetivos: O trauma cranioencefálico é um trauma comum e dispendioso que pode levar a hipopituitarismo. Suas complicações podem ter grande impacto na saúde pública, especialmente em crianças. Este estudo avalia a prevalência de hipopituitarismo imediato em crianças que sofreram lesão cerebral traumática leve. Métodos: Foram avaliadas para o estudo crianças admitidas no serviço de emergência da Unidade Regional de Emergência – Conjunto Hospitalar de Sorocaba devido a um trauma cranioencefálico. Cada paciente foi submetido a uma tomografia computadorizada na admissão e classificado pela Escala de Coma de Glasgow, sendo a lesão cerebral classificada em grave (<9), moderada (9-12) ou leve (> 12). Aqueles cujos pais ou responsáveis concordaram em participar e apresentavam a forma leve de trauma cranioencefálico foram incluídos no estudo e convidados a realizar uma avaliação neuroendocrinológica. Resultados: Sessenta e oito crianças foram internadas com traumatismo cranioencefálico e 21 concordaram em participar. Cinco pacientes não realizaram os exames de sangue e urina, dois tinham a forma moderada e um tinha a forma grave de trauma cranioencefálico, sendo excluídos da análise.


Entre as 13 crianças cujos exames foram feitos dentro das primeiras 48 horas após o trauma, cinco (38,5%) apresentaram alterações hormonais, respectivamente: somente elevação de hormônio estimulante da tireoide (TSH); somente elevação de fator de crescimento insulina-símile 1 (IGF-1); somente elevação de cortisol; elevação de hormônio folículo estimulante (FSH) combinada à elevação de prolactina; e elevação de TSH combinada à elevação de FSH. Nenhum dos pacientes apresentou sintomas de hipopituitarismo. Não houve associação entre alterações de neuroimagem e hipopituitarismo. Conclusões: Os resultados deste estudo apontam para disfunções endócrinas provavelmente pouco importantes, já que algumas das alterações encontradas podem estar relacionadas à resposta ao trauma agudo. Considerando a literatura e os resultados, é possível especular que a relação do trauma cranioencefálico com hipopituitarismo em crianças é diferente dos adultos.


Subject(s)
Child , Emergencies , Thyroid Gland , Hypopituitarism , Craniocerebral Trauma , Brain Injuries, Traumatic
4.
Sci. med ; 21(4)out.-dec. 2011. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-612051

ABSTRACT

Aims: To report a case of encephalic venous malformation, which is not commonly described in the literature, despite its importance as one of the main differential diagnosis in intracranial hemorrhage in children.Case Description: A five-year old girl presented chronic headache and had the first episode of seizure. Possible intracranial alterations were investigated as etiological factors, and an alteration in the Labbé vein was identified, possibly associated to a cavernoma in the left temporal region, which caused the hemorrhage.Conclusions: Primary seizures and headaches are relatively common in children. However, secondary seizures such as those caused by hemorrhage, despite being less common, must be suspected and investigated, as they may lead to severe complications.


Objetivos: relatar um caso de malformação venosa encefálica, não comumente descrito na literatura, apesar de sua importância como um dos principais diagnósticos diferenciais em hemorragia intracraniana em crianças.Descrição do Caso: uma menina de cinco anos de idade apresentava cefaleia crônica e teve o primeiro episódio de convulsão. Possíveis alterações intracranianas foram investigadas como fatores etiológicos, e foi identificada uma alteração na veia de Labbé, possivelmente associada a um cavernoma na região temporal esquerda, o que provocou a hemorragia.Conclusões: convulsões primárias e cefaleia são relativamente comuns em crianças. No entanto, convulsões secundárias, tais como aquelas causadas por hemorragia, apesar de serem menos comuns, devem ser suspeitadas e investigadas, pois podem levar a complicações graves.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Diagnosis, Differential , Epilepsy , Intracranial Hemorrhages , Intracranial Arteriovenous Malformations , Cerebral Veins
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 63(3A): 559-563, set. 2005. ilus, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-409033

ABSTRACT

Trinta e duas crianças (21 feminino, 11 masculino), com idades entre 7 e 14 anos, com cefaléia crônica diária (CCD) foram incluídos consecutivamente no estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, cruzado com placebo. Os pacientes foram divididos em grupo I (fluoxetina vs. placebo), com 17 pacientes, e grupo II (placebo vs. fluoxetina) , com 15 pacientes. Após um mês de registro da freqüência da cefaléia, os pacientes receberam fluoxetina em doses de 0,25-0,5 mg/kg por três meses. Após período de interrupção da droga de um mês, seguiu-se novo período de três meses de tratamento. Os resultados mostraram diminuição estatisticamente significativa da freqüência da cefaléia [78% de redução no grupo I (p<0,025) e 45% de redução no grupo II (p<0,025)]. Efeitos colaterais gastrointestinais ocorreram em 9 pacientes (29%) na vigência da fluoxetina, comparado com 3 (10%) com placebo. Concluímos que não houve diferença entre o efeito da fluoxetina e do placebo na profilaxia da CCD em crianças e adolescentes.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Fluoxetine/therapeutic use , Headache Disorders/drug therapy , Selective Serotonin Reuptake Inhibitors/therapeutic use , Cross-Over Studies , Double-Blind Method , Prospective Studies , Placebos/therapeutic use , Treatment Outcome
6.
São Paulo; s.n; 2003. [126] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-405100

ABSTRACT

O estudo clínico da cefaléia crônica diária (CCD) em 40 crianças revelou predomínio no sexo feminino (75 por cento) e início da cefaléia aos 8,5 anos. O intervalo médio de tempo para evolução da cefaléia esporádica para a CCD foi de 1,4 anos. Estressores psicossociais ocorreram em 47 por cento das crianças. A CCD evoluiu predominantemente da migrânea (67,5 por cento). Estudo randomizado, duplo cego e cruzado com placebo, realizado em 32 crianças para testar a eficácia da fluoxetina na profilaxia da CCD, verificou que a mesma não foi mais efetiva que o placebo / The characterization of chronic daily headache (CDH) in 40 patients showed a female predominance (67,5 per cent), and the beginning of headache occurred at a mean age of 8.5 years old. The time interval of the gradual transition of intermittent headaches into CDH was 1.4 years. Psychosocial stress factors were present in 47 per cent of the patients. CDH developed predominantly from migraine in 67.5 per cent of cases. A randomized, double-blinded crossover with placebo undertaken in 32 children to test the prophilatic efficacy of fluoxetine in CDH showed no significant statistical difference...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Fluoxetine/therapeutic use , Headache Disorders/therapy , Cross-Over Studies , Double-Blind Method , Fluoxetine/administration & dosage , Placebos/administration & dosage , Headache Disorders/diagnosis
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 46(2): 195-7, jun. 1988.
Article in English | LILACS | ID: lil-57199

ABSTRACT

Os autores relatam o caso de um menino com provável exclerose múltipla, de inicio aos 2 anos de idade, com um segundo surto aos 5 anos. O acometimento foi predominantemente de tronco cerebral, cerebelo, nervo óptico e paraventricular. Tomografia computadorizada, exame do líquido cefalorraqueano com eletroforese de proteínas e estudo de subpopulaçöes linfocitárias T, bem como a avaliaçäo dos potenciais evocados visuais, auditivos e sômato-sensitivos sugeriram o diagnóstico


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Male , Multiple Sclerosis/diagnosis , Age Factors , Diagnosis, Differential , Evoked Potentials, Auditory , Evoked Potentials, Somatosensory , Optic Nerve/physiopathology , Tomography, X-Ray Computed
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